[vc_row center_row=”yes” bg_style=”stretch”][vc_column width=”3/4″][vc_column_text]Bexiga neurogênica é o nome dado à disfunção vésico-esfincteriana cuja etiologia está relacionada a distúrbios na inervação da bexiga e musculatura do assoalho pélvico que compõe o esfíncter urinário. Nessas situações, a bexiga e os esfíncteres uretrais perdem em graus variados, a capacidade de armazenamento de urina (incontinência urinária), dificuldade de esvaziamento vesical completo, infecções e insuficiência renal.

A correta e precoce abordagem urológica destes pacientes evita danos ao funcionamento renal, além de possibilitar uma regressão, ou ao menos, impedir a progressão, naqueles em que já há alguma lesão irreversível instalada.

Principais causas da bexiga neurogênica

Doenças Congênitas

– Mielodisplasias: defeito da coluna vertebral, entre as quais a mielomeningocele é a mais frequente.

Doenças Adquiridas

– Neuropatias periféricas: o diabetes mellitus é seu representante maior
Acidentes vasculares cerebrais;
– Esclerose múltipla;
– Trauma raqui-medular;
– Diagnóstico.

Assim como para todas as doenças, o diagnóstico de bexiga neurogênica tem início com uma boa avaliação clínica. A história detalhada dos fatos que precederam, ou desencadearam o dano neurológico é a primeira etapa da investigação. Segue-se o exame físico com maior relevância à avaliação neurológica do paciente. Completada a etapa clínica, partimos para os exames subsidiários. A ultrassonografia das vias urinárias, exames de urina e de função renal (dosagem de creatinina sérica) podem e devem ser realizados periodicamente e sem restrições. A urografia excretora e a uretrocistografia complementam a avaliação anatômica do trato urinário.

O Estudo Urodinâmico é um exame obrigatório e decisivo. Através de registros gráficos de volume e pressão, e por características do enchimento e esvaziamento vesical permite a avaliação funcional da bexiga e esfíncter urinário.

Tratamento

Os princípios que regem o tratamento da bexiga neurogênica são:[/vc_column_text][vcex_spacing size=”20px”][vcex_bullets style=”purple”]

[/vcex_bullets][vcex_spacing size=”20px”][vc_column_text]Medicamentos com ação anti-colinérgica permitem uma melhora da continência urinária. Nos casos em que o tratamento medicamentoso não é suficiente, outros recursos como a aplicação vesical de toxina botulínica, neuromodulação e a cirurgia para ampliação vesical, podem ser necessários.

Nos casos em que há dificuldade para o esvaziamento vesical completo, o cateterismo vesical intermitente (passagem de uma sonda via uretral) é o método de escolha, com baixos índices de complicação.[/vc_column_text][vcex_spacing size=”70px”][templatera][/vc_column][vc_column width=”1/4″ css=”.vc_custom_1446736457853{padding-top: 8px !important;padding-right: 8px !important;padding-bottom: 8px !important;padding-left: 8px !important;background-color: #f2f3f5 !important;}”][vc_column_text]

NOTÍCIAS

[/vc_column_text][vcex_spacing size=”5px”][vcex_blog_carousel arrows=”false” items=”1″ items_margin=”3″ auto_play=”true” timeout_duration=”9000″ center=”true” count=”5″ orderby=”date” thumbnail_link=”post” img_size=”blog_post” img_hover_style=”fade-out” content_heading_transform=”uppercase” date=”false” excerpt_length=”25″ content_heading_color=”#860939″ content_background=”#f9f9f9″][vcex_spacing size=”8px”][vc_single_image image=”4955″ alignment=”center” onclick=”custom_link” img_hover=”fade-out” link=”http://www.drjulioresplande.med.br/blog/”][/vc_column][/vc_row]